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EM BUSCA DE JOSÉ SERRA

BARBARA ARRUDA, terceiro semestre

ISABELLE FIGER, terceiro semestre

PAULA DRUMMOND, terceiro semestre

 

Nome: José Serra
Partido: PSDB
Nascimento: 19/3/1942
Município de nascimento: São Paulo (SP)
Ocupação: Economista
Vice: Alexandre Schneider (PSD)
Coligação: Avança São Paulo (PR / DEM / PV / PSDB / PSD)

De acordo com o site da campanha do atual candidato à prefeitura de São Paulo José Serra (PSDB), um comício deveria ter acontecido na frente do shopping Vila Olímpia, na av. Faria Lima, às 11h30 do dia 14 de setembro.
No local, contudo, havia apenas ativistas com bandeiras, panfletos e adesivos da campanha de Serra. Um carro de som tocava “Eu quero Serra Já”. Mas e o candidato?
Serra não estava presente em seu próprio comício. De acordo com um de seus assessores, “Serra não costuma vir a esses comícios. Tem coisas mais importantes para fazer”.

Essa atitude reforça o estigma de candidato arrogante e descompromissado.
Dono de um patrimônio declarado de R$ 1,4 milhão e de uma longa trajetória na política brasileira, Serra nasceu na Mooca, no ano de 1942, é filho único de pai italiano e mãe brasileira. Conhecido por sua impaciência e perfeccionismo, hoje concorre novamente a um espaço para administrar a cidade onde nasceu e viveu. 
Aos 70 anos, mas parecendo mais novo, Serra é um homem que cuida do porte físico. Em entrevista à Folha de S. Paulo, confessou que tem hábito de fazer esteira de madrugada, e não abre mão de seu personal trainer. Além disso, também faz sessões de acupuntura, e comenta que é preciso estar em forma para a dura disputa eleitoral.
Quando jovem, chegou a cursar a Escola Politécnica da Universidade de São Paulo mas, já envolvido na política, teve de fugir do país em 1964, após o golpe militar. Desde 1962, Serra integrava a União Nacional dos Estudantes (UNE), como presidente do grupo.
Exilado, José Serra foi para a Bolívia, por onde permaneceu por 3 meses e depois seguiu para a França. Em 1965 conseguiu retornar para o Brasil, mas infelizmente, não obteve sucesso. Ao ser perseguido novamente pelo governo, teve de exilar-se outra vez, porém, desta vez no Chile.
Um vez no Chile, Serra conseguiu concluir seus estudos e obteve o grau de mestre em ciência econômica pela Universidade do Chile. Durante os anos que permaneceu no país, ele seguiu na carreira acadêmica, lecionando. Além disso, foi no Chile que José Serra conheceu sua esposa, a psicóloga e ex-bailarina, Monica Serra, com quem vive até hoje. Monica e Serra tiveram dois filhos: Veronica e Luciano. Dizem que é na companhia deles que o candidato mostra-se relaxado e descontraído.
De volta ao Brasil, em 1977, Serra foi admitido como professor de Economia na Unicamp e exerceu vários cargos políticos como de deputado federal, senador, prefeito e governador da cidade de São Paulo, sempre filiado ao PSDB.
Palmeirense fanático, Serra é reconhecido por aqueles que estão ao seu redor como obsessivo e controlador.
O candidato passou por diversos cargos, como o de deputado federal em 1986, senador em 1994, e em 1995 ministro do planejamento. Em 1998 foi eleito ministro da saúde e em 2002, concorreu pela primeira vez à Presidência. Só voltou ao cargo político em 2005, como prefeito de São Paulo e em 2006, foi eleito governador. Em 2010 voltou a concorrer à Presidência. Agora Serra concorre pela segunda vez para prefeito de São Paulo e de acordo com o Datafolha, é o candidato com maior índice de rejeição, 44%.
Ele propõe aumentar a segurança, acabar com as favelas, transformando-as em bairros, além de implementar o Plano Municipal de Habitação, já aprovado pela Câmara. Irá continuar o Cidade Limpa, promovendo uma conscientização ambiental e a reciclagem do lixo.
Nos eventos internacionais, considera indispensável a expansão, modernização de equipamentos públicos e aumento da segurança pública. Para esta, ele tem planos de fortalecer a segurança municipal com ativismo e novas tecnologias.
Com o intuito de melhorar a educação, Serra pretende investir no ensino técnico, no programa Ler e Escrever e nos professores. No quesito transportes, de acordo com Serra, é preciso melhorar o funcionamento de transportes públicos e amenizar o trânsito
Para ajudar a melhorar a saúde pública ele diz que irá investir em duas coisas: a acessibilidade do serviço médico e a reabilitação do deficiente, além da conscientização sobre os perigos ligados ao consumo de drogas.

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